O Projeto Navegador iniciou-se com a construção de réplicas do veleiro da classe Dragão, na escala de 1:9 Este veleiro, na escala natural, foi projetado pelo norueguês Johan Anker, em 1928, merecendo destacar esta pequena resenha:
Comprimento global: 8,90 m
Comprimento na linha d'água: 5,71 m
Boca : 1,95 m
Calado : 1,20 m
Quilha : 1.000 kg
Peso total : 1.700 kg
A altura de mastro : 12,00 m
Vela Principal : 16 metros quadrados
Genoa : 11,7 metros quadrados
Balão: 23,6 metros quadrados
O DRAGÃO LEGENDÁRIO
No início dos anos 20, os escandinavos decidiram desenvolver a navegação para jovens, com orçamentos limitados, ao invés de construir grandes e caros iates, a exemplo do que acontecia em outros países.
O Iate Clube Real de Gothenburg decidiu, então, patrocinar uma competição para projetar um iate menor. O objetivo da competição era criar um veleiro para regatas, com quilha, de construção econômica, com uma cabina de tamanho médio. O norueguês Johan Anker, duas vezes medalha de ouro no barco da classe 6 m, foi incumbido de avaliar os diferentes estaleiros nesta competição.
Anker tinha muita experiência em projetar e construir iates pequenos e rápidos. Desde 1905 ele era o chefe de um estaleiro naval e suas realizações tinham sido reconhecidas em seu país e no exterior.
Mesmo sendo membro do júri para a escolha do projeto premiado, Johan Anker foi para a sua prancheta de desenho. Ele apresentou uma embarcação com forma elegante e longilínea. O barco era projetado para cruzeiros pequenos, tendo uma cabina pequena para dois beliches e o mínimo de equipamento possível. Seu projeto seduziu todo o júri e o Dragão venceu e nasceu.
Os estaleiros escandinavos sugeriram a construção das unidades menos caras, em taboado longo de pinho com a armação feita de mogno, ao custo de 1950 coroas.
Desde 1929, ele foi velejado nas águas ao redor do mundo. Concebido originalmente para cruzeiro costeiro, o Dragão foi rapidamente reconhecido por seu bom desempenho em enfrentar o mar com facilidade.
Alguns detalhes são desconhecidos: o projeto original incluiu um stay de proa na ponta do mastro e uma buja muito pequena no stay interno; o barco foi chamado de "vinte metros quadrados de vela" mas sua área vélica foi aumentada para 24 metros quadrados mais tarde.
O primeiro de uma grande série de barcos deixou o estaleiro em 1928 e muito depressa a “Mania pelo Dragão” tomou conta das orlas vizinhas à Noruega, Alemanha e Holanda. Em 1935, ele finalmente alcançou a Escócia e depois também a Inglaterra em 1938, que até então tinha sido um país sem atração pelos charmes de barcos pequenos de navegação, nos quais alguém podia até viver.
Em 1948, dez anos mais tarde e após a Segunda Guerra Mundial, foi uma escolha natural selecionar o Dragão como uma classe olímpica para os jogos em Torquay. O vencedor, Pan, foi construído com pinho do norte pelo arquiteto norueguês Bjaarne Aas e era totalmente envernizado.
O esplendor do barco, sua elegância e suas qualidades náuticas legendárias impressionaram a todos os participantes e a classe ficou efetivamente consagrada. Ele foi velejado por uma geração inteira de competidores e várias gerações de admiradores, amantes de sua bela forma e suas funções náuticas, o utilizaram.
O mundo, então, deu as boas-vindas, de braços abertos, a esse belíssimo iate. Atualmente existem mais de 1.400 embarcações deste tipo em atividade no mundo todo, sendo que a maior flotilha encontra-se na Alemanha com mais de 400 barcos.
Comprimento global: 8,90 m
Comprimento na linha d'água: 5,71 m
Boca : 1,95 m
Calado : 1,20 m
Quilha : 1.000 kg
Peso total : 1.700 kg
A altura de mastro : 12,00 m
Vela Principal : 16 metros quadrados
Genoa : 11,7 metros quadrados
Balão: 23,6 metros quadrados
O DRAGÃO LEGENDÁRIO
No início dos anos 20, os escandinavos decidiram desenvolver a navegação para jovens, com orçamentos limitados, ao invés de construir grandes e caros iates, a exemplo do que acontecia em outros países.
O Iate Clube Real de Gothenburg decidiu, então, patrocinar uma competição para projetar um iate menor. O objetivo da competição era criar um veleiro para regatas, com quilha, de construção econômica, com uma cabina de tamanho médio. O norueguês Johan Anker, duas vezes medalha de ouro no barco da classe 6 m, foi incumbido de avaliar os diferentes estaleiros nesta competição.
Anker tinha muita experiência em projetar e construir iates pequenos e rápidos. Desde 1905 ele era o chefe de um estaleiro naval e suas realizações tinham sido reconhecidas em seu país e no exterior.
Mesmo sendo membro do júri para a escolha do projeto premiado, Johan Anker foi para a sua prancheta de desenho. Ele apresentou uma embarcação com forma elegante e longilínea. O barco era projetado para cruzeiros pequenos, tendo uma cabina pequena para dois beliches e o mínimo de equipamento possível. Seu projeto seduziu todo o júri e o Dragão venceu e nasceu.
Os estaleiros escandinavos sugeriram a construção das unidades menos caras, em taboado longo de pinho com a armação feita de mogno, ao custo de 1950 coroas.
Desde 1929, ele foi velejado nas águas ao redor do mundo. Concebido originalmente para cruzeiro costeiro, o Dragão foi rapidamente reconhecido por seu bom desempenho em enfrentar o mar com facilidade.
Alguns detalhes são desconhecidos: o projeto original incluiu um stay de proa na ponta do mastro e uma buja muito pequena no stay interno; o barco foi chamado de "vinte metros quadrados de vela" mas sua área vélica foi aumentada para 24 metros quadrados mais tarde.
O primeiro de uma grande série de barcos deixou o estaleiro em 1928 e muito depressa a “Mania pelo Dragão” tomou conta das orlas vizinhas à Noruega, Alemanha e Holanda. Em 1935, ele finalmente alcançou a Escócia e depois também a Inglaterra em 1938, que até então tinha sido um país sem atração pelos charmes de barcos pequenos de navegação, nos quais alguém podia até viver.
Em 1948, dez anos mais tarde e após a Segunda Guerra Mundial, foi uma escolha natural selecionar o Dragão como uma classe olímpica para os jogos em Torquay. O vencedor, Pan, foi construído com pinho do norte pelo arquiteto norueguês Bjaarne Aas e era totalmente envernizado.
O esplendor do barco, sua elegância e suas qualidades náuticas legendárias impressionaram a todos os participantes e a classe ficou efetivamente consagrada. Ele foi velejado por uma geração inteira de competidores e várias gerações de admiradores, amantes de sua bela forma e suas funções náuticas, o utilizaram.
O mundo, então, deu as boas-vindas, de braços abertos, a esse belíssimo iate. Atualmente existem mais de 1.400 embarcações deste tipo em atividade no mundo todo, sendo que a maior flotilha encontra-se na Alemanha com mais de 400 barcos.
